terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Com a palavra... CAMPOS DE CARVALHO

Campos de Carvalho
“Nasci clown e morrerei clown, embora a vida toda tenha sido um mero funcionário público. (Todos os funcionários públicos são meros, quando deveriam ser melros). Sou eternamente grato a um crítico que certa vez me chamou de clown (nem a minha própria mãe me chamou assim) — como sou grato aos que me chamaram de palhaço com segundas intenções ou mesmo com terceiras. Antes de morrer ainda hei de armar o meu pavilhão auricular, isto é, dourado, em todas as praças do mundo e dele partir como um bólido rumo a todas as constelações, pregando a hilaridade e a língua de fora à boa maneira de Einstein e dos enforcados: ASSIM!”

- Campos de Carvalho (1916-1998) foi um dos escritores brasileiros de obra mais singular. Considerado um dos poucos exemplos de literatura surrealista no Brasil, sua obra resumiu-se a cinco romances lançados nas década de 1960 e que por longos anos cairam no ostracismo. Apenas trinta anos depois seus livros ganharam uma reedição. Seu romance mais famoso é "A Lua Vem da Ásia", de 1956.  

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