Michel Laub |
"Ter começado na literatura nunca foi uma
alternativa (...). Nunca tive expectativa de me sustentar
escrevendo. Sempre foi uma atividade paralela, que eu fazia nas horas
livres. Segui no jornalismo, só mudei para a área cultural. (...) Sempre consegui escrever, por menos tempo livre que tivesse. (...)
É difícil que (viva apenas da literatura) por vários motivos. Tanto os econômicos, já
que o tipo de literatura que faço não costuma ser muito popular,
quanto existenciais, digamos. Não sei se iria querer viver só
escrevendo ficção. É uma atividade que traz muita angústia e ansiedade.
Até para me distrair disso, preciso e gosto de fazer outras coisas,
como escrever para a imprensa."
- Michel Laub é um escritor e jornalista portoalegrense, hoje radicado em São Paulo. Dentre outras ocupações, foi editor-chefe da revista Bravo e coordenador de publicações e internet do
Instituto Moreira Salles, colunista da Folha de S.Paulo e da
revista Vip.
Publicou cinco romances, todos sucessos de crítica: Música Anterior (2001), Longe da água (2004, lançado também na Argentina), O segundo tempo (2006), O gato diz adeus (2009) e Diário da queda (2011). Seu novo romance, A maçã envenenada,
está sendo lançado na próxima semana em Porto Alegre. É considerado um dos mais talentosos escritores da nova geração. O trecho acima foi extraído de uma entrevista do autor a Diana de Hollanda para o Fórum Virtual de Literatura e Teatro.
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