“O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para
mencioná-las se precisava apontar com o dedo.” (de "Cem Anos de Solidão")
MARQUEZ, Gabriel Garcia. CEM ANOS DE SOLIDÃO. (Nova Fronteira) |
"Na primeira vez
que li Cem anos de Solidão, há muito tempo, o que mais me apaixonou foi a perfeita
mistura de fantasia com realidade. A história se passa em Macondo, uma cidade
imaginária. Todos os habitantes são estranhos, cada um com uma personalidade.
Uma família se destaca, e seus integrantes são muito especiais. A própria casa
onde moram parece ter vida, e adquire características próprias a cada capítulo.
Fiquei
encantada, pensando que Gabriel Garcia Márquez era uma pessoa especialíssima,
que conseguia ter aquela interpretação tão rica da realidade. Anos mais tarde,
ao ler Viver para Contar, sua autobiografia, entendi que ele viveu tudo aquilo.
Que sua infância e juventude foram povoadas por aquelas personalidades
marcantes e tão diferentes. Ele simplesmente usou em todos os acontecimentos
uma lente cor-de-rosa. Parecia como antigamente, quando surgiu a TV colorida,
que na época era muito cara, e se colocava uma espécie de película listrada em várias
cores, sobre a tela da TV. Tudo era visto com olhos coloridos.
Gabriel Garcia Marquez |
Gabriel Garcia Marquez
consegue colocar poesia em tudo, até em uma definição detalhada de uma doença
em muito semelhante ao Alzheimer, que
revela uma nova forma nostálgica de encarar o envelhecimento e o esquecimento."
- Selene Fagundes é Relações Públicas por formação e vocação, professora talentosa, cronista bem humorada, leitora voraz e frequentadora de primeira hora da Sapere Aude! Livros, onde cursou a Oficina de Iniciação à Criação Literária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário