"A figura do autor nunca deve se equiparar ou suplantar a da sua obra.
Colocar o ser humano na frente da sua criação [é] pedir uma análise
redutora, pois o objetivo de toda arte [é] transcender e transgredir os
limites que a consciência do artista [gerou]. A obra se [desgarra]
do seu autor e [possuí] vida própria. (...) Não quero entender o homem que fez a obra, prefiro ler o livro e tentar interpretá-lo de acordo com a minha vivência. "
- Gustavo Melo Czekster é advogado e escritor, com mestrado em Literatura Comparada pela UFRGS. Em 2011, lançou pela Dublinense o elogiado livro de contos "O Homem Despedaçado". Escreve regularmente para vários sites, dentre os quais a revista literária Literatortura, de onde extraímos esta fala.
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